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A sociedade de cavalheiros é um termo que tem origem na Inglaterra do século XVIII, caracterizada pela valorização de padrões de comportamento e etiqueta considerados próprios do sexo masculino. Os cavalheiros eram homens educados, refinados e com um alto nível de autocontrole emocional. Eles seguiam um código de conduta rígido, que exigia respeito, cortesia e generosidade com os demais membros da sociedade. No entanto, a sociedade de cavalheiros também era marcada por uma grande dose de elitismo e distinção social. Os cavalheiros eram geralmente membros da nobreza ou da burguesia rica, e utilizavam a etiqueta e os modos de comportamento para se diferenciar dos membros de classes sociais mais baixas. Esta elitização cria uma divisão social, o que não é bom para o desenvolvimento da sociedade. Apesar de a sociedade de cavalheiros ter perdido grande parte de sua influência cultural na sociedade moderna, ainda é possível encontrar vestígios desse código de conduta em algumas tradições sociais. Ainda é visto em algumas partes do mundo como um requisito para participar das altas classes sociais. É importante lembrar que os cavalheiros foram produtos de seu tempo e cultura, e que a sociedade moderna valoriza a igualdade e a inclusão social. Enquanto os princípios de respeito e cortesia podem ser aplicados em qualquer contexto social, a ideia de uma sociedade exclusiva de cavalheiros pode não ser a melhor escolha para uma sociedade saudável e justa. Portanto, é preciso pensar em novas formas de convivência em sociedade que valorizem mais a inclusão e menos a elitização.