quilombos - raio de sol

Os "quilombos" foram comunidades de escravos fugitivos que se estabeleceram em áreas remotas e de difícil acesso no Brasil colonial. Essas comunidades eram formadas principalmente por africanos e afro-brasileiros que haviam escapado da escravidão em fazendas e engenhos de açúcar. Os "quilombos" eram liderados por um chefe escolhido pelos próprios escravos e funcionavam como uma espécie de governo autônomo dentro do território brasileiro. Os "quilombos" eram formados por pessoas que haviam sofrido abusos e torturas nas mãos de seus senhores e que buscavam liberdade e uma vida melhor fora da escravidão. Nessas comunidades, eles podiam viver em paz, cultivando alimentos e mantendo suas tradições culturais e religiosas. Muitos "quilombos" se tornaram tão grandes que chegaram a ter mais de 5.000 habitantes. Durante muitos anos, os "quilombos" foram considerados uma ameaça ao sistema escravista brasileiro e foram alvo de diversas expedições militares para reprimi-los. No entanto, muitos "quilombos" conseguiram resistir e sobreviver ao longo dos anos, e hoje são vistos como uma importante parte da história e da cultura afro-brasileira. Vários "quilombos" ainda existem no Brasil, e muitos deles têm lutado por sua sobrevivência e reconhecimento por parte do governo brasileiro.